Chico César // Aos Vivos

Chico César celebra trinta anos do álbum “Aos Vivos”, apresentando as canções do disco emblemático em show solo
Maio de 1995: Chico César surpreendia ao editar “Aos Vivos”, num formato muito raro para um primeiro disco da carreira de um artista: um álbum ao vivo e a solo (voz e violão). Sem rede. Um desafio totalmente ganho pelo artista.
“Aos Vivos” marcou o surgimento de Chico César como artista para o grande público, saindo do seu nicho considerado cult e underground da noite paulistana.
Na primeira música do disco, “Beradêro”, o paraibano apresenta uma canção aboio, gênero passado entre gerações de vaqueiros do sertão. Na sequência, já temos dois dos seus grandes sucessos “Mama África” e “À Primeira Vista” em versões espontâneas e intimistas. Segue-se então um desfile de músicas autorais, como “Saharienne”, “Mulher Eu Sei” e “Clandestino”, junto a parcerias e interpretações de outros artistas, como em “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, e “Alma não tem cor”, de André Abujamra.
Trinta anos depois, o disco que se tornou uma obra-prima da música popular brasileira, ganha uma turnê de celebração.

Biografia//
Chico César, nascido em 1964 na Paraíba, deixou o jornalismo pela música em 1991. Revelou-se com “Aos Vivos” (1995) e venceu prémios com “Cuscuz Clã” (1996). Tornou-se um dos compositores mais gravados do Brasil. Foi Secretário da Cultura da Paraíba e regressou com “Estado de Poesia”, “Vestido de Amor” e “Ao Arrepio da Lei”.

Ficha artística//
Voz e Violões Chico César,

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